sábado, 6 de dezembro de 2008

Artigo - Greve dos bancários causa transtorno à população

A população enfrenta alguns transtornos para quitar dívidas e realizar operações financeiras do dia-a-dia porque a greve dos bancários atinge todo o país. Os bancários entraram em greves por tempo indeterminado, ou seja, até eles chegarem a um acordo em relação ao salário. E é exatamente esse o objetivo dessa greve, fazer com que os bancos aceitem uma série de reivindicações dos seus funcionários, como benefícios e aumento salarial para a classe interessada.
O que se percebe com essa greve é que, com as agências fechadas, a população teve que recorrer às Casas Lotéricas, o que aumentou as filas nestes locais, como pode ser constatado pela reportagem nas ruas de Salvador. “O movimento está mais intenso, desde que começou a greve, e o pior é que tem alguns clientes que querem pagar contas atrasadas e não conseguem. Eles ficam chateados”, conta Márcia Ferreira, gerente de uma das Lotéricas do Shopping Iguatemi. Por isso, uma greve não é desculpa para deixar uma conta atrasar em nenhuma hipótese, pois, como citou Márcia Ferreira, existem alternativas para que o pagamento seja efetuado no dia. Da mesma forma ocorreu na grave dos Correios, onde as pessoas reclamavam que não pagavam em dia porque não haviam recebido o boleto.
É importante que os trabalhadores corram atrás de seus direitos, mas no Brasil só quem sofre com isso é a população. Não é certo que as pessoas que não estão envolvidas com o problema continuem sendo prejudicadas por manifestações como esta. Essa greve, só veio para prejudicar as pessoas que precisam dos bancos.
Pesquisando na internet verifiquei que até então, a maior greve dos bancários havia ocorrido em 1946, com 19 dias de duração. A última greve geral dos bancários havia sido realizada em 1991. Também foi a maior paralisação em nível nacional. O movimento de 2004, que começou por São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Florianópolis se estendeu para outras localidades até atingir 24 das 27 capitais brasileiras, além de várias cidades do interior. Segundo estimativa da própria Fenaban, 1.400 pontos de atendimento dos bancos privados foram afetados pela paralisação.
O governo também pode contribuir cobrando que os bancos cumpram suas obrigações perante a sociedade. Baseado nos meios legais a greve é de todos, mas é importante que cada bancário faça a sua parte para a categoria alcançar seus objetivos. A luta continua!

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