terça-feira, 9 de dezembro de 2008
Editorial- A memória é uma ilha de edição
domingo, 7 de dezembro de 2008
ARTIGO: A greve da Polícia e a violência
sábado, 6 de dezembro de 2008
Artigo - Greve dos bancários causa transtorno à população
domingo, 30 de novembro de 2008
I Seminario Estadual de Professores de Jornalismo
“As enchentes são fenômenos naturais que acontecem em todos os rios.”
sábado, 29 de novembro de 2008
Agência Nordeste (Agne)
quinta-feira, 27 de novembro de 2008
Editorial - Santa Catarina em estado de calamidade pela vigésima quarta vez
Ruim pra ti, bom pra mim
Editorial - Enchente de Solidariedade
Editorial - Estamos na torcida. Mais uma vez.
Editorial - Santa Catarina sofre com enchentes
Encontro discute a influência da mídia
Editorial - Reflorestamento já!
Comoção por Santa Catarina
EDITORIAL
Bastidores na Unef
A mídia X mídia
Editorial
Consciência política da juventude
Jornalismo em crise? Existe?
UNEF reúne 400 inscritos na Semana Universitária
Qual o valor do seu cheque nas eleições?
Casa do Trabalhador comemora 3000 cadastros
Agência de notícias e suas pílulas de informação
Agências de Notícias
Editorial
quarta-feira, 26 de novembro de 2008
Resenha descritiva
ERBOLATO, Mário de Lucia. Técnicas de Decodificação em Jornalismo (213 páginas), publicado (1978) pela Editora Vozes de Petrópolis, é uma obra composta de 13 capítulos. Entre eles, ressaltam-se: O Progresso do Jornalismo; As Categorias do Jornalismo; Notícia, matéria-prima do jornalismo; O arquivo; Redação; A linguagem jornalística; O manual de redação; Legibilidade e compreensibilidade; A entrevista; A reportagem, Pauta e fontes do noticiário; Agências; O trabalho na redação; Editoriais; O clássico tripé: administração, redação e oficinas.
O capítulo 10 do livro de Mário Erbolato, cujo título é “Agências”, tem como foco as agências de notícias. Busca dar compreensão do conceito de agência de notícia, bem como seu funcionamento e atribuições como empresa de comunicação, e fazer relações com os diferentes veículos de comunicação aos quais estabelece, utilizando-se de depoimentos de profissionais da área e instituições para reforçar tal conceito.
Por meio de contextualização histórica, o autor adota uma cronologia na qual retrata o aumento da velocidade das informações jornalísticas como conseqüência do avanço das tecnologias aplicadas aos meios utilizados na transmissão de notícias, da época que se utilizavam navios e pombos-correios aos dias atuais, fincados nos aparelhos eletrônicos e digitais.
O autor procura, então, a partir da história, relatar sobre o surgimento das primeiras agências de notícias, que possuíam interesse em atender, a priori, interesses econômicos e políticos, cujos públicos eram financistas, diplomatas e comerciantes. Aos poucos foram surgindo outras agências e passou-se a existir a relação entre agências de notícias e jornais. A dificuldade que os jornais encontravam em conseguir notícias internacionais, uniu-se à propriedade das agências em dispor de correspondentes espalhados em diferentes e principais países do mundo. A partir daí, passou-se a considerar que às agências de notícia cabe servir como fonte de informações de principais partes do mundo para os diversos meios de comunicação que firmam tal serviço, representando, dessa maneira, uma relação comercial. Esse trabalho das agências deve ser feito do modo mais ágil possível, a fim de respeitar os fusos horários, consequentemente, o fechamento das redações dos diferentes veículos vinculados à agência.
No capítulo são citadas as principais agências mundiais de informação, seguidas de suas propriedades e classificações. O autor trata ainda do processo atual da informação, em que também considera a importância das agências de notícias, que já se tornaram indispensáveis no jornalismo dos principais e conceituados veículos de comunicação, uma vez que os nutre de notícias que, naturalmente sem as agências, dificilmente ter-na-iam acesso.
Terceira Semana Universitária da UNEF promove interação entre estudantes e profissionais
Considerando a importância da interdisciplinaridade na compreensão do espaço social contemporâneo, o tema reúne aspectos comuns aos cursos que abrange, “derrubando as cercas” epistemológicas, socioculturais e políticas existentes entre eles.
A Terceira Semana Universitária, realizada entre os dias 03 e 07 de novembro pela Unidade de Ensino Superior de Feira de Santana (UNEF), representou, na sede da mesma, mais um encontro entre profissionais e estudantes dos cursos de comunicação social e administração, dessa vez com o tema: Sociedade, Política e Mídia: um novo olhar sobre um novo tempo.
Com a proposta de interação entre temas e cursos, profissionais e alunos, a Semana Universitária tem como proposta unir prática à teoria, buscando criar um espaço que permita congregar toda a comunidade. Segundo a professora Andréa da Silva Souza, coordenadora adjunta dos cursos de comunicação social, o evento visa a aquisição de novos conhecimentos e possibilita aos participantes um ambiente de reflexão e de interação por intermédio da difusão de informações, troca de experiências e da atualização setorial com a abordagem de temas tratados de forma interdisciplinar. “A Semana Universitária é uma oportunidade única que alunos e profissionais têm de socializar discussões inerentes à prática rotineira do ambiente acadêmico, além de compreender uma fonte de relacionamentos e contatos profissionais”, ressalta a professora.
“O que mais nos prestigia é que a organização do evento fica, em sua maioria, por conta dos alunos”, comenta a professora Élica Paiva, coordenadora do curso de comunicação social. Segundo ela, este ano a Semana Universitária contou com uma participação maior de visitantes.
ABERTURA
O evento teve início no teatro Maestro Miro, com a palestra da professora e doutora em Sociologia Rosana Queiroz Dias, que explorou o tema sob diversos aspectos. Dentre eles, a socióloga abriu a participação com o seguinte questionamento: “Será que vivemos mesmo em uma sociedade? E que sociedade é essa?”. Buscando essa definição, a palestrante abordou diversos temas sociais relacionando-os à mídia e suas implicações, essa enquanto instrumento político da sociedade.
Família, tecnologia, códigos de ética são fatores que compreendem uma sociedade implodida, que em tempos passados sonhava com melhores dias, e hoje chegaram à conclusão de que estavam numa época em que se conservavam alguns valores. Mas a modernidade, segundo Rosana, também trouxe benefícios e esclarecimentos que o ser humano necessitava e adquiriu com o tempo. “Hoje existe mais respeito e discussão, por exemplo, quato à questão da homossexualidade.”, comenta a professora, citando o exemplo da eleição do Léo Kret como vereador na capital baiana. “Eu sou fã dele!”, ressalta.
Rosana de Queiroz apresentou os 6 C’s fundamentais para o progresso da sociedade num país em que “a ética que não é composta por valores, e sim por normas, e onde as distâncias sociais são imensas. São ferramentas chave para a construção do mundo do futuro: competência, confiança, coragem, constância, conhecimento e cooperação.
Após a palestra, o público pôde acompanhar o lançamento da Agência Experimental da UNEF, a Escola de Idéias, e em seguida a apresentação do professor e cantor Thiago Oliver.
OFICINAS E ATIVIDADES
Várias oficinas e atividades foram oferecidas aos estudantes da casa e aos visitantes. No segundo dia, em uma das oficinas ocorreu uma mesa redonda com base na exibição do filme “Notícias de uma guerra particular”, ministrada pela professora Marly e seus alunos e com a presença dos professores Hermógenes Moura e Márcio Pérsico, para contribuir com seus conhecimentos de sociologia e antropologia e de linguagem cinematográfica, respectivamente. De acordo com a jornalista e ex-aluna Maria da Conceição Pedreira, a atividade foi importante para a construção do senso crítico dos participantes, uma vez que todos passaram a analisar e discutir o papel da mídia e da sociedade no contexto carcerário do país.
Já para a estudante Willyane Brito, aluna do sexto semestre de jornalismo da UNEF, embora a proposta do tema da Terceira Semana Universitária fosse voltada para a questão Sociedade, Política e Mídia, algumas das oficinas oferecidas foram mais diversificadas como Marketing do Amor, Oficina de Photoshop Avançado, Oficina de Corel Draw, Assessoria de Eventos, Matemática financeira com o uso da HP 12, “Conheça a sua Câmera Fotográfica e Produza suas Fotos, entre outras. “Mas não deixa de ser importante para a produção de conhecimento, que é sempre válido independentemente da ocasião”.
Uma atividade inovadora que aconteceu durante os dias do evento foi a instalação de uma rádio-poste na própria faculdade. Segundo a jornalista Maria da Conceição, esse trabalho já tinha sido idealizado pela jornalista e colega Maria José Esteves, ela que desenvolveu uma monografia a respeito. “É gratificante presenciar um trabalho fruto de um estudo nosso enquanto alunos desta instituição”, ressalta a jornalista emocionada.
HISTÓRICO
Segundo Élica Paiva e Andréa Souza, a Semana Universitária surgiu com a expansão dos Encontros de comunicação (Encom). Neste contexto, numa tentativa de integrar os cursos oferecidos pela Unidade de Ensino, os eventos antes promovidos pelas habilitações, foram unificados, tornando o evento o responsável por reunir toda a comunidade acadêmica dessa IES.