quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Resenha descritiva

ERBOLATO, Mário de Lucia. Técnicas de Decodificação em Jornalismo (213 páginas), publicado (1978) pela Editora Vozes de Petrópolis, é uma obra composta de 13 capítulos. Entre eles, ressaltam-se: O Progresso do Jornalismo; As Categorias do Jornalismo; Notícia, matéria-prima do jornalismo; O arquivo; Redação; A linguagem jornalística; O manual de redação; Legibilidade e compreensibilidade; A entrevista; A reportagem, Pauta e fontes do noticiário; Agências; O trabalho na redação; Editoriais; O clássico tripé: administração, redação e oficinas. 

O capítulo 10 do livro de Mário Erbolato, cujo título é “Agências”, tem como foco as agências de notícias. Busca dar compreensão do conceito de agência de notícia, bem como seu funcionamento e atribuições como empresa de comunicação, e fazer relações com os diferentes veículos de comunicação aos quais estabelece, utilizando-se de depoimentos de profissionais da área e instituições para reforçar tal conceito.

Por meio de contextualização histórica, o autor adota uma cronologia na qual retrata o aumento da velocidade das informações jornalísticas como conseqüência do avanço das tecnologias aplicadas aos meios utilizados na transmissão de notícias, da época que se utilizavam navios e pombos-correios aos dias atuais, fincados nos aparelhos eletrônicos e digitais.

O autor procura, então, a partir da história, relatar sobre o surgimento das primeiras agências de notícias, que possuíam interesse em atender, a priori, interesses econômicos e políticos, cujos públicos eram financistas, diplomatas e comerciantes. Aos poucos foram surgindo outras agências e passou-se a existir a relação entre agências de notícias e jornais. A dificuldade que os jornais encontravam em conseguir notícias internacionais, uniu-se à propriedade das agências em dispor de correspondentes espalhados em diferentes e principais países do mundo. A partir daí, passou-se a considerar que às agências de notícia cabe servir como fonte de informações de principais partes do mundo para os diversos meios de comunicação que firmam tal serviço, representando, dessa maneira, uma relação comercial. Esse trabalho das agências deve ser feito do modo mais ágil possível, a fim de respeitar os fusos horários, consequentemente, o fechamento das redações dos diferentes veículos vinculados à agência.

No capítulo são citadas as principais agências mundiais de informação, seguidas de suas propriedades e classificações. O autor trata ainda do processo atual da informação, em que também considera a importância das agências de notícias, que já se tornaram indispensáveis no jornalismo dos principais e conceituados veículos de comunicação, uma vez que os nutre de notícias que, naturalmente sem as agências, dificilmente ter-na-iam acesso.

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