quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Pesquisa eleitoral: Uma necessidade dos novos tempos

O publicitário da Agencia de Propaganda Primeiro Mercado Moacir Mansur, e o chefe de jornalismo da Tv Subaé e professor da UNEF Marcílio Costa falaram sobre pesquisa eleitoral como ferramenta estratégica de comunicação na noite do dia 05 de novembro na Unidade de ensino superior de Feira de Santana. Segundo Moacir Mansur os tipos de pesquisas mais utilizados são: as qualitativas, pois permitem fazer uma análise mais humanizada da forma como se encontra o perfil eleitoral na cidade ou na zona rural servindo para montar uma estratégia de comunicação de uma campanha; e as pesquisas quantitativas que tem um foco mais numérico percentual funcionando para fins instantâneos de como está um candidato em relação aos concorrentes. As pesquisas eleitorais são cercadas de medidas afim de diminuir o risco de erro nos resultados publicados e o principal deles é a amostra que apresenta os resultados detalhando dados dos entrevistados o mais próximo possível do que é utilizado pelas pesquisas do IBGE (Instituto de Geografia e Estatística). No caso das pesquisas “face a face” um ponto fundamental é a checagem de dados que é feita estatisticamente considerando um percentual dos questionários feitos e na maioria dos casos uma outra equipe retorna aos locais para averiguarem se aquelas pessoas escolhidas foram realmente entrevistadas, afim de evitar qualquer dano na informação que provoque desvios na margem de erros das pesquisas. As pesquisas não são só ferramentas de trabalhos dos “marketeiros” como também são armas na guerra eleitoral que influenciam o voto dos indecisos, os organismo internacionais de pesquisa referenciam entre 2 a 5% a influencia das pesquisas na intenção de voto das pessoas. As situações variam de acordo com os perfis das pessoas do país, da cidade, do estado mas a influencia é um fato. “Existe um percentual de voto útil que eu lhe confesso que eu nunca vi uma pesquisa em relação a isso, ou seja, daquela parte das pessoas que estão indecisas, que votam e de fato existem e tendem a votar com o que as pesquisas mostram de quem tende a ser o ganhador” completou Mansur. O contratante deve ter alguns cuidados antes de contratar uma empresa para realizar uma pesquisa, dentre eles é importante observar para quem eleitoralmente já trabalhou e de preferência deve ter sido para os mais diversos partidos políticos para evitar tendências partidárias. Ter a presença de um estatístico com experiência e nome no mercado. “ Fala a boca pequena que há os que você pode confiar e os que você não deve confiar, por conta de experiências anteriores” – Completou o publicitário. As campanhas do horário eleitoral gratuito de rádio e televisão são também elementos que ajudam a definir votos, e relacionando com as pesquisas com as diferenças apresentadas entre o que foi publicado e o que se tem após a apuração dos votos válidos se dá por conta da chamada “boca de urna” que embora proibida pela justiça eleitoral ainda é muito praticada no Brasil. “ A gente ainda tem muito disso no país, no que diz respeito a influência financeira, ou seja, compra de votos mesmo de fato isso acontece muito e causa um desvio significativo de 4, 5, 7 % o que justifica a diferença entre a pesquisa e o resultado da eleição” - Explicou Moacir. Marcílio Costa chefe de jornalismo da Tv Subaé A abordagem do professor Marcílio Costa foi o comportamento da mídia televisiva no processo e as de como pesquisas o publico em geral percebe os veículos: tv, rádio, jornal, revista e internet levando em consideração fatores como: idade, sexo, classe social escolaridade entre outros. Segundo Marcílio o publico em geral tem a televisão como a principal fonte de informação, tendo como referências a instantâneidade, o movimento e a linguagem visual que são marcantes e de fácil compreensão, sendo geralmente assistida pela manhã antes do trabalho e a noite após chegar em casa. O rádio também aparece como fonte de informação confiável é instantâneo, resume as informações e é companheiro, pois o mesmo tem uma mobilidade maior que a da televisão e ainda é de baixo custo. Contudo foi constatado que quem mais sofre hoje é o impresso. “ Ele é considerado pelos entrevistados como artigo de luxo, algo sofisticado de difícil manuseio e de informações velhas”. Completou Marcílio.

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