terça-feira, 25 de novembro de 2008

Agências

Bibiografia: Mario L. Erbolatyo: Tecnicas de Codificação em Jornalismo. 5ª Edição São Paulo: editora Atica 2004.
Segundo o Autor, Mário L. Erbolato, a agência de notícia é extremamente o jornalismo na mais alta velocidade. Ele diz porque os fatos devem ser divulgados poucos minutos depois de conhecidos devido a diferença de horários entre os países, é possível que a cada instante haja um ou vários jornais encerrando as suas edições. Por isso o simples flash poderá ser colocado em manchete ou em segundo clichê no jornal que, já estiver encerrando a sua edição, nem sempre foi a característica da imprensa. Ele informa que jornais de Nova Yorque, durante muito tempo, obtinham as notícias da Europa fazendo com que seus repórteres fossem de barco até os navios que ficavam ao lago até ancorarem. Procuravam nas malas os jornais das importantes cidades européias, ou entrevistavam o comandante, os oficiais e os viajantes o quer se publicava, à época, nos Estados Unidos, era realmente novidade para os americanos, embora os fatos tivessem ocorridos a semana. Charlesb Havas, um francês de origem Hungria organizar a primeira agência de notícias. As informações procediam de diversas cidades européias e, em seguida, eram distribuídas pelo correio ordinário aos assinantes que foram, inicialmente, não os jornais, mas alguns financistas, diplomatas e comerciantes. O interessante de estar a par do que ocorria no mundo dos negócios e nas atividades políticas levou Charles Havas a encontrar os primeiros que apoiassem a sua idéia. O custo inicial de uma informação era repartido e com lucro, entre vários assinantes, o que permitia a manutenção da agência. Quanto maior o número de interessados, maiores as possibilidades de exito. Ele foi banqueiro, nos tempos de Napoleão, e em 1814, montou em Paris um escritório para tradução de jornais, criou a agência Hava, conhecida pelo prefixo H, que surgiu em 1835, passando, pouco tempo depois, a ser conhecida mundialmente. As transmissões eram feitas pelo telégrafo ótico, inventado pelo Padre Claude Chappe, um meio que, à época, podia ser considerado bom, já que o ser humano, desde os tempos pré-históricos, através de gritos, fogueiras, fumaça, mensagens e tantos outros, procurava levar o mais distante possível as suas mensagens. Ele falava que os chineses iluminavam as torres da Grande Muralha, ao longo dos seus 3000 quilômetros, para dar a conhecer a aproximação do inimigo mongol ou mandechu. Enquanto não fosse descoberto a eletricidade, só restava ao homem encontrar na telegrafia ótica um aparelho capaz de transmitir a uma grande distância e à velocidade do pensamento, que de dia que dinoite, as notícias ou informações mesmo compridas. A maquina do Padre Claude Chappe passaria á posteridade, pela transmissão ótica das notícias. Sobre um prédio novo, com horizonte livre à época não haveria arranha-céus, foi colocado o aparelho, que constava de um mastro, com três peças de madeiras móveis. Presas a cordas e roldanas, eram movidas de uma sala, no próprio prédio , por meio de um aparelho que era a reprodução, em miniatura, do que estava no telhado. Posições das três peas correspondiam a sinais que eram considerados segredos de estado apenas conhecidos pelos funcionários de Charles Hava. A distância entre uma e outra estação de telégrafo variava entre 10 a 16 quilômetros. As agências foram classificadas em: Particulares – Surgidas por iniciativa não-oficial e administrada por empresa privada. Cooperativas – São o consórcio de vários jornais repartindo os lucros. Estatais – Criadas pelos governos, ou que eram particulares e foram encampadas pelos países em que funcionava a sede central. O processo da informação contemporânea: se classificou em oito que são: O acontecimento; A obtenção de dados pelo repórter; transmissão dos informes à agências notíciosa; Redação do telegrama, na agência, onde o texto passa pelo seu primeiro tratamento quanto á forma e ao enfoque; Distribuição da matéria aos jornais que sejam subscritores ou assinantes da agência; Recepção pelos jornais, onde o texto passa pelo segundo tratamento, re cebendo cortes, alterações, supressão de palavras e, eventualmente, alguns acréscimos; Difusão do jornal entre o público; Reação dos leitores, diante do impacto. No Brasil existe excelentes agências, sendo as mais difundidas a Agência Nacional (AN), a AJB (Agência Jornal do Brasil). E a AE Agência Estado. São elas que levam os noticiários do país jornais situados em todo o território brasileiro, utilizando-se de telex e telefone os despachos das agências são assim classificados: o jlash, boletim e desenvolvimento. A UPI tem um lema em cada minuto existe, em alguma parte do mundo, um jornal encerrando sua edição. Devido à diferença de fusos horário, as agências devem transmitir as notícias no mesmo instante em que as recebem, mas de maneira resumida.

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